Morreu nesta quarta-feira, dia 14/03/2018, aos seus 76 anos, Stephen William Hawking, um dos maiores nomes da ciência moderna.
Nascido em 8 janeiro de 1942, Stephen Hawking entrou, em 1959, para a universidade de Oxford, onde se formou 3 anos depois, para o curso de física, já que o seu curso de interesse, matemática, não estava disponível na Universidade. Após sair de Oxford, Hawking foi estudar cosmologia em Cambridge, onde veio a se tornar doutor em cosmologia, professor de matemática e professor Lucasiano Emérito, cargo que também foi ocupado por Isaac Newton e Paul Dirac. Ele foi diagnosticado aos 21 anos com ‘’esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma enfermidade motora neurodegenerativa rara, paralisante e sem cura, que afeta o controle dos músculos.’’ [1] Mesmo com esse problema, ele conseguiu superar as expectativas e viveu 56 anos com a doença.
Hawking, devido a ELA, perdeu sua mobilidade e, em 1985 durante uma visita a uma usina nuclear, sua voz, o que foi ocasionado por uma cirurgia relacionada a forte tuberculose. Mesmo com essas limitações físicas, ele continuou trabalhando com o auxílio de um software que analisava os movimentos dos músculos de sua bochecha e dos seus olhos, transmitindo mensagens a partir disso.
Stephen Hawking fez diversas pesquisas relacionadas a buracos negros, sobre os quais ele descobriu que emitiam radiação ao morrerem devido a separação do par partícula-antipartícula, na qual uma parte é capturada pelo buraco negro e a outra escapa na forma de radiação, o que era visto como impossível na época, já que nada escapava da atração gravitacional de um buraco negro. Ele também sempre procurou uma relação geral que unisse a mecânica quântica com a teoria de relatividade e pudesse explicar os eventos do universo, sendo este tema abordado no seu livro “Uma Breve História do Tempo”, que foi lançado em 1988 e abordava vários assuntos de cosmologia, como buracos negros e a formação do universo.
Mais de 14 livros foram escritos por Stephen, dentre eles o aclamado “O Universo numa Casca de Noz”, na qual ele debate a física teórica através de esquemas e exemplos do dia a dia, e “Buracos Negros, Universos Bebês e Outros Ensaios”.
Uma homenagem foi feita para Stephen Hawking no filme britânico “A teoria de tudo”, que foi lançado em 2014 e possibilitou o ator Eddie Redmayne, que interpreta Stephen, ganhar o Oscar de melhor ator.
“Ele teve três filhos. Casou-se pela primeira vez em 1965 com Jane Hawking e se separou em 1991. Em 1995, teve seu segundo casamento com a enfermeira Elaine Mason e se divorciou em 2006.”[1]
Stephen Hawking foi um dos cientistas mais importante que já viveu, tendo grande papel no desenvolvimento de teorias físicas e astronômicas, como radiação Hawking e teoria da singularidade, e divulgação científica, que se deu através de seus livros consagrados, além de ser um exemplo de superação e perseverança.
Aqui está meu tributo a este que foi um dos nomes mais importantes dos últimos tempos. Descanse em paz, Stephen Hawking.
Referências:
[1] como age a doença que acometia Stephen Hawking. Disponível em: <https://super.abril.com.br/saude/como-age-a-doenca-que-acometia-stephen-hawking/ > Acesso em: 14/03/2018
[2] Stephen Hawking, físico britânico, morre aos 76 anos. Disponível em: <https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/morre-o-fisico-stephen-hanking.ghtml?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1 > Acesso em: 14/03/2018
Outras fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Teoria_de_Tudo
http://www.searadaciencia.ufc.br/folclore/folclore95.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Universo_numa_Casca_de_Noz
https://super.abril.com.br/ciencia/a-vida-privada-de-stephen-hawking/