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Alzheimer na juventude é possível?


O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta, principalmente, as funções cognitivas, ocasionando perda de memória, atenção, orientação e linguagem. Essas perdas afetam diretamente as relações sociais próprias do ser humano, como trabalho, família e amigos.
Atualmente, a doença não atinge apenas os idosos, sendo o seu diagnóstico considerado precoce antes dos 65 anos.

Apesar dos inúmeros estudos voltados pra área, a doença ainda é considerada incurável e o tempo é um dos principais agravantes, sendo importante ressaltar a necessidade de se manter atento ao diagnóstico prévio da doença. Assim o tratamento será mais efetivo, tornando possível regredir ou impedir o avanço da doença.
Mas a grande pergunta é: como se dá o desenvolvimento da doença em jovens? O fator hereditário é o mais agravante, portanto, se existe caso de Alzheimer na família, a possibilidade de tornar-se um portador é maior. Além disso, outros fatores, como sono ruim, estresses, preocupação, depressão e a alta carga de informações adquirida na exposição à internet, podem ajudar no desenvolvimento do distúrbio.

Como os jovens estão constantemente expostos aos fatores que ocasionam a doença, a forma mais segura de evitar o Alzheimer é a prevenção. Hábitos diários muitos simples podem ajudar no combate à doença, como dormir bem, praticar exercícios físicos e cerebrais e uma dieta balanceada rica em óleos essenciais.

Apesar da prevenção, ainda se faz necessário ficar atento aos sintomas, visando identificar se algum parente mais velho esteja sofrendo o mal de Alzheimer. Para isto a Associação Portuguesa de Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer listou 10 sinais de alerta da doença de Alzheimer, mostrados a seguir:
1. Perda de memória.
2. Dificuldade de planear ou resolver problemas.
3. Dificuldade em executar tarefas familiares.
4. Perda da noção do tempo e desorientação.
5. Dificuldade em perceber imagens visuais e relações especiais.
6. Problemas de linguagem.
7. Trocar o lugar das coisas.
8. Discernimento fraco ou diminuído.
9. Afastamento do trabalho e da vida social.
10. Alterações de humor e personalidade.
Cada um desses tópicos possuem níveis aceitáveis e depende de cada pessoa. O ideal é tê-los em mente, fazer uma autoavaliação e não tratar os sintomas de forma relativa.
O Alzheimer pode aparecer aos 30, 40 ou 50 anos. Fique atento, cuide de você e de seus familiares!

 

Saiba mais em:

Sinais de alerta para um diagnósticos precoce. Disponível em < http://alzheimerportugal.org/pt/text-0-9-33-34-sinais-de-alerta-para-um-diagnostico-precoce> Acesso em 10 de agosto de 2017.
A doença de Alzheimer. Disponível em < http://alzheimerportugal.org/pt/text-0-9-30-14-a-doenca-de-alzheimer> Acesso em 10 de agosto de 2017.
Referências:
Como identificar o Alzheimer precoce. Disponível em <https://www.tuasaude.com/alzheimer-precoce/> Acesso em 17 de agosto de 2017
Condenados ao Alzheimer. Disponível em <https://oglobo.globo.com/opiniao/condenados-ao-alzheimer-21687775> Acesso em 17 de agosto de 2017.
Dormir mal aumenta o risco de Alzheimer <http://www.movenoticias.com/2017/07/dormir-mal-aumenta-risco-alzheimer/ > Acesso em 17 de agosto de 2017.
Anda esquecendo demais? Cuidado com o Alzheimer!< http://www.petquimica.ufc.br/2017/03/anda-esquecendo-demais-cuidado-com-o-alzheimer/> Acesso em 22 de agosto de 2017.

Fonte: http://www.nathaliapaccola.com.br/exercitando-a-memoria/