Nós, químicos ou futuros químicos, temos os sais como o produto básico da reação entre um ácido e uma base, porém na gastronomia essa substância é utilizada de maneiras bastante variadas, sendo conhecida até mesmo como um vilão para a saúde entre os condimentos da cozinha.
Sabe-se que sal é toda substância que em água produz um cátion diferente do H+ e um ânion diferente do OH–. Sabe-se que a reação de formação dos sais é conhecida como reação de neutralização. Além de que algumas de suas características mais comuns são de conduzirem eletricidade quando estão na fase líquida (fundidos) ou em solução aquosa e que geralmente são sólidos à temperatura e à pressão ambiente.
Os sais também já foram bastante utilizados como moeda de troca em algumas civilizações antigas, disto se deve o surgimento da palavra salário. Eles são responsáveis por contribuir para doenças cardiovasculares e aumento da pressão arterial. Mas ainda assim são indispensáveis agregando sabor e realçando o sabor dos alimentos.
No Brasil, o consumo diário de sal é de 9,6g em média. O consumo diário recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é de 5g em média, quase metade daquilo consumido no país.
Mesmo com tudo enfrentado com o consumo e o exagero existente no país, o atrativismo desenvolvido ao redor da substância é imenso, de modo a existirem inúmeras variedades do condimento. Exemplos são: sal rosa do Himalaia, flor de sal, refinado, defumado, negro.
Apesar das diferenças entre os tipos de sal, todos os sais comercializados possuem sódio em sua composição. O que confere essa variabilidade de sais que não é normalmente visto são argilas, lavas e algas das lagoas de evaporação.
Os diversos tipos de uso para o sal definem a oferta de diferentes granulações do produto. Para o drink marguerita, por exemplo, com cristais de sal na borda da taça, é preciso um sal um pouco grosso, que consiga aderir-se na taça específica para este fim. Já para a pipoca do cinema, é exatamente o contrário: um grão muito fino é o ideal, para que ele penetre nas frestas e salgue o milho espocado.
Para resolver o problema da granulação do sal de acordo com a necessidade, atualmente existem moedores de sais. Eles não conferem sabor diferenciado ao produto, pois os sais não são voláteis, diferente da pimenta do reino que pode ser moída pelo mesmo método, pois a pimenta possui óleos voláteis que podem ser rejeitados durante a trituração pelo moedor. Dessa forma, pode-se dizer que o moedor de sal é um objeto meramente decorativo na cozinha, pois ele apenas modifica o tamanho do grão.
O preço de alguns moedores pode estar entre R$ 10,00 até mais de R$499,00, como o moedor para sal e pimenta, recarregável, bivolt da Cuisinart ilustrado abaixo.
Fontes:
<http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2014/04/conheca-diferencas-e-curiosidades-quimicas-dos-tipos-de-sal-existentes.html > Acesso em: 11 abr. 2014
<http://www.soq.com.br/conteudos/ef/funcaoquimica/p6.php > Acesso em: 11 abr. 2014
<http://www.spicy.com.br/>Acesso em: 12 abr. 2014