“Em Campinas, no interior de São Paulo, pesquisadores desenvolveram a terceira geração de placas que transformam a luz do sol em eletricidade.” Está era a notícia que o Jornal da Globo apresentava no ano de 2013, mas a história do uso da energia solar havia começado muito antes da descoberta feita pelo pesquisador Fernando Ely, do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia.
As tintas fotovoltaicas são aditivas ao rendimento das células fotovoltaicas e estas possuem a qualidade de converter a energia solar em elétrica através de reações químicas. Destas células as mais utilizadas eram aquelas com placas de silício, placas tais que possuíam baixa eficiência e alto custo. Com o tempo se descobriram outros materiais alternativos e se desenvolveram aditivos para aumentar o rendimento destas placas que, inicialmente, atingiam apenas 1% de eficiência na conversão da energia solar para elétrica.
Para que se tenha uma ideia das atuais tecnologias na área dessas tintas fotovoltaicas, o aparato montado pelo pesquisador Dr. Ely necessita apenas de uma borrifada em uma superfície plástica para tornar o material capaz de converter a energia solar em elétrica. Essa tecnologia se enquadra na chamada terceira geração das células solares.
O problema dessas placas com materiais mais leves e flexíveis é o mesmo das gerações anteriores no que afere à eficiência, porém, com o uso de tintas, por exemplo a do Prof. Ely, que é formada pela mistura de minúsculos cristais com semicondutores, é possível haver um melhoramento de quase 100% da energia, sem agredir o meio ambiente, segundo Ely.
Essa tecnologia em tintas utiliza a nanotecnologia e a química orgânica como colunas fundamentais para seu funcionamento. Visto que a maior dificuldade das células solares da terceira geração está na absorção na faixa do infravermelho, com comprimento de onda superior a 900 nanômetros, essa tecnologia busca aperfeiçoar essa absorção. O uso de semicondutores orgânicos faz que essas células solares não agridam o meio ambiente e a nanotecnologia corrobora para o aumento claro na eficiência dessas placas.
Desse modo percebemos a nanotecnologia atuando novamente como modificador fundamental em alguma área do uso de novas tecnologias. Se quiser mais informações ou notícias sobre o assunto, procure os links abaixo e entenda sobre essa tecnologia utilizada pela primeira vez no Brasil no ano passado. Tecnologia esta que ainda enfrenta dificuldades, mas que já vem derrubando alguns dos problemas encontrados no uso desta energia limpa que é a solar.
Referência e Links de Busca:
http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/05/14/o-desafio-do-sol/ Acesso em 11 de Setembro de 2014.
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula_solar_sensibilizada_corante Acesso em 11 de Setembro de 2014.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010115070726#.VBi-NPldX4U Acesso em 11 de Setembro de 2014.
http://www.blue-sol.com/energia-solar/energia-solar-como-funciona-tipos-de-celulas-fotovoltaicas/ Acesso em 11 de Setembro de 2014.
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula_solar Acesso em 11 de Setembro de 2014.
http://wikienergia.pt/~edp/index.php?title=Cientistas_desenvolvem_%E2%80%9Ctinta_fotovoltaica%E2%80%9D_barata_e_f%C3%A1cil_de_produzir_em_massa Acesso em 11 de Setembro de 2014.
https://tecnoblog.net/86391/tinta-energia-luz-solar/ Acesso em 11 de Setembro de 2014.
http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2013/11/pesquisadores-fazem-spray-que-transforma-energia-solar-em-eletrica.html Acesso em 11 de Setembro de 2014.
http://lattes.cnpq.br/4220588050780054 Acesso em 11 de Setembro de 2014.