Nesses últimos meses o mundo vem passando por um momento de tensão entre a Ucrânia e a Rússia. Esse problema é refletido na economia mundial, pois a Europa é dependente do gás natural russo, e é refletido também na segurança, pois nesse “clima” de tensão não se sabe a que horas pode haver um ataque por parte do Ocidente que apóia a Ucrânia ou por parte da Rússia. Outro motivo dessa insegurança é porque a Rússia é detentora de um grande arsenal de armas nucleares. Por conta disso, nesta notícia vai-se falar um pouco mais sobre as armas nucleares.
O governo russo possui dois tipos de armas nucleares: as de fissão nuclear e as de fusão nuclear.
Nas bombas de fissão nuclear são utilizadas cargas de dinamite para dar a ignição. Essa carga faz com que átomos pesados, como os de urânio e plutônio, sejam rompidos. Tais átomos são instáveis e, assim, mais físseis (propensos a se dividirem nuclearmente). Essa fissão é dada por conta do choque entre um nêutron com o átomo que por sua vez libera mais nêutrons e isso gera uma reação em cadeia, mas a quebra de um átomo não é igual a uma quebra comum, pois as partes não somam o todo, isso por que uma grande parte do átomo se torna outros átomos menores e mais leves e mais estáveis, alguns nêutrons são liberados e outra pequena da massa se transforma em energia. Essa transformação é regida pela equação E = m.c2, por isso uma pequena quantidade de matéria libera tanta energia na forma de radiação e energia calorífica. Uma bomba como a de Hiroshima produziu uma força equivalente à de 15 mil toneladas de dinamite (ou 15 quilotons) e levantasse um cogumelo atômico de 8 km com apenas alguns gramas de urânio.
Nas bombas de fusão nuclear ele funciona com o princípio da fusão (união) de dois núcleos de hidrogênio para formar um núcleo de hélio, que é o mesmo mecanismo que ocorre no sol. Neste a ignição vem de bombas de fissão nuclear que geram enormes temperaturas (1,5 . 107°C) e altas pressões. Com esse ambiente, os átomos se unem liberando nêutrons e grande quantidade de energia. Uma Bomba-H produz uma força entorno de 20 megatons e a mais poderosa conhecida como Tsar Bomba atingiu 57 megatons.
Disponível em: <http://ciencia.hsw.uol.com.br/bomba-nuclear.htm>
Acesso em: 12 mar. 2014